COLEÇÕES
As plantas comestíveis não convencionais tornaram-se jóias em prata reciclada 950. A coleção é formada por Capuchinha, Hortelã Crespa, Azaleia, Lavanda, Folha de Limão, Clitória, Borago e Palma. Foi desenhada, esculpida e posteriormente fundida para organicamente converte-se em colares, brincos, anéis e pulseiras.
Projetos refere-se aos esboços que fazemos, mentais e traçados, e que não necessariamente servem um propósito. Com proporções e texturas ímpares, as peças foram geradas com o mínimo de intervenção no material, o que pode ser minado para o mundo da joalheria de magnificente. Os traços dessas peças surgem com pouquíssimas marteladas e sem modelagem. O design de uma peça Projeto é engrandecido quando respeitada a especificidade do metal, onde a técnica a assiste.
Em parceria com o joalheiro Frederico Philippe, buscamos tratar de forma peculiar a lapidação de pedras, mantendo a sua característica bruta mas com o entorno disposto em barretes de prata bastante pesados, trazendo leveza ao ser observada. A geometria é harmoniosa.
A indústria da moda gera forte desperdício de resíduos sólidos proveniente da produção em massa, entre os quais se destaca a resina. A partir de garimpagem no centro de São Paulo, em fábricas de bolsas e acessórios, Graveto utiliza a resina epóxi como matéria prima basilar. Desenvolvemos uma linha permanente com jóias esculpidas que representam pequenos gravetos de árvores. Em alguns exemplares há a interação com a prata.
Coleção feita exclusivamente de prata 950 reciclada, ora vinda de antiquários, de peças antigas de clientes e de restos do próprio ateliê. Quando unicamente fundida e logo purificada, possuímos formas absolutamente inusitadas e muito aquém da perfeição. São Imperfeitos mas peças únicas impossíveis de serem replicadas, desenvolvidas por um elemento de junção.
Como linha permanente da marca, desde 2019 buscamos demonstrar a reverência que temos pela composição de jóias com pedras preciosas brutas, polidas ou roladas, sem conter a lapidação, e robustas com a nossa matéria prima basilar: a prata reciclada 950. O reuso direto de pedras advindas de toda a indústria, principalmente a da jóia, forma uma estética atemporal, potencializando o tempo de vida deste produto como simbólico ou então, como adorno.
Através do processo de cera perdida e com inspiração em biomas brasileiros, Caroá consiste em folhas de plantas, como a Angico e a Folha de Arruda, compondo peças singulares e com determinados padrões. Queremos que a simplicidade da natureza seja reproduzida espontaneamente, principalmente devido a sua predisposição ao gracioso e ao precioso.